sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Casamento Real!

Como todos sabem, eu adoro esses assuntos. Após acordar fui procurar todas as notícias possíveis sobre o casamento, e então minha amiga Paula e eu ficamos cerca de 40 minutos, devaneando e falando fanfarronices reais.
Falemos então do ícone da festa inglesa, A Noiva. Que me desculpem os admiradores da monarquia, mas eu realmente não vi nada demais aí. Aliás, vi apenas uma noiva linda por que é linda, e ficaria linda do mesmo jeito se ao invés de usar Sarah Burton estivesse de Só Núpcias. A maquiagem me parece a mesma que ela costuma usar nas aparições em eventos da realeza. E vamos combinar uma coisa, aquele modelo decote e mangas pode ser visto pelo menos duas vezes na edição de inverno da Inesquecível Casamento. Sim, ela é clássica e chique. Só achei tudo clássico demais pra uma futura rainha, já que a única coisa nos remete a uma princesa foi a linda tiara Cartier.
E o príncipe, minha gente??? Eu me lembro de ser bem novinha e suspirar quando ele aparecia na TV. Gente, ele tá ficando a cara do Charles. Coitado! Achei bem esquisita a farda vermelha, mas é protocolo. Quem roubou a cena foi Harry, que esta deixando de lado a cara de patinho feio. Ficou bonito e virou o terror da realeza, dizem que passa o rodo em geral. Esse sim, sabe aproveitar a vida de príncipe. Não duvido nada que tenha dado um encoxada na Pipa, irmã da noiva, que também brilhou apesar o vestidinho 'vou ali no shopping'.
Bem, pra fechar achei tudo muito 'nude' para um casamento real. Desde a noiva até os convidados. Inclusive, na busca busca pelo diferente, Victoria Beckham inovou usando o chapéu na testa. Esse negócio de moda as vezes me assusta um pouco.
Bem, faço votos para que enfim a monarquia inglesa consiga fazer um casamento realmente feliz, após tantos fracassos. E que a plebéia Kate, seja forte o suficiente para conviver com a feiúra das princesas Eugenie e Beatrice (foto), filhas do príncipe Andrew, que mais parecem Griselda e Anastácia irmãs postiças da Cinderela.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Vulgaridade e sensualidade para machos

Não me contive e resolvi rabiscar algumas parcas linhas sobre o tema.
Não precisamos ser perguntados, gostamos do tema. Dez entre dez homens pensam em sexo. Incluam na conta Padres e outros Sacerdotes. A sensualidade/Vulgaridade apenas acelera o processo. Atua como anfetamina na limitada mente masculina. Fato. A hora de falar sobre o assunto é sempre. Vamos à ele:
A lógica : Vulgar é aquilo que eu quero e não tenho. Simples.
Jamais, em tempo algum, você ouvirá da boca de um homem que a “Paulinha é vulgar”, sob o risco de repreensão agressiva de seus amigos mais próximos. No máximo, um homem que honre seus cromossomas, dirá que “Paulinha é uma puta”. Ponto.
Diz-se “Paulinha é uma puta” quando Paulinha, objeto de desejo, não realizou coito ou ato similar com o interlocutor do período supracitado. “Joãozinho” não pegou “Paulinha”, logo “Paulinha é uma puta”.
Puta = Mulher Vulgar. Vulgaridade = Ato cometido por Mulher inalcançável.
A lógica: Sensual é o vulgar aceitável.
Uma vez definido o conceito de vulgar, podemos dizer que:
A) Mesmo puta, uma vez ao meu lado, minha namorada passa a ser sensual.
Logicamente, perante aos olhares masculinos prevalece o conceito anterior. Como é MINHA namorada, continua desejável e inalcançável aos outros homens. Aplica-se o exemplo:
- “Você já viu a namorada dele? Uma puta!”
Conclui-se: Vulgar perante o mundo. Sensual pra mim. Assim como disse Naya, no universo da testosterona também podem haver variações de acordo com o ponto de vista.
Outro aspecto a ser levantado: Jamais, em tempo algum você ouvirá da boca de um homem que honre seus cromossomas – “Paulinha, como você está sensual”. Conclui-se que ou A) O Homem em questão apresenta desvios em sua conduta como macho- alfa -caçador ou B) O Homem em questão namora Paulinha e, como já aqui explicitamos, Paulinha é uma puta.
Ou seja: Sensual é uma variação de difícil definição para o homem comum.
Estudos devem ter sido feitos por alguém mais inteligente do que eu. Fato é que conseguir uma definição sobre o tema para mentes tão simplórias quando o assunto é mulher, torna-se tarefa extremamente dificultosa.
Óbvio como qualquer livro de auto-ajuda , (quase) todo o homem sabe apreciar uma mulher sensual. A maioria de nós sabe até diferenciar com destreza quando o limite ultrapassa e transborda pro vulgar. Agora, o mais intrigante nisso tudo: Tanto o vulgar quanto o sensual nos atraem – de maneiras diferentes.
Acho que (e que fique claro que só acho) cabe a mulher saber equilibrar. Uma pimenta mais ardente colocada na hora certa anima qualquer festa. Sensual ou vulgarmente falando. Cada um a sua hora, no seu lugar.
Paulinha que o diga.

Por: Gabriel Araújo

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Vida a dois [1]

As compras do mês

Eu sei que quase ninguém mais faz compras por mês. Mas eu como uma boa mulher, com cabeça de macho, como diria o meu irmão, odeio ter que ir ao mercado mais de uma vez. Feliz fica o meu marido, que sabe que o passeio é tão desagradável pra mim, quanto pra ele.
Tudo bem que não é algo legal a se fazer, mas ele precisa fazer parecer um gincana? Chegamos ao mercado. Em suas marcas. Valendo! Ele sai voado empurrando o carrinho pelos corredores. Lembro-me muito de um programa de TV chamado Super Market, em que a brincadeira era encher o carrinho em menos tempo. E aqui a regra é clara. Você não pode voltar a corredores já percorridos.
Ok! Eu detesto supermercados. Estão sempre cheios de velhinhas se atravessam seus carrinhos no meio do corredor e param para ler o pacote de cada marca que pegar nas prateleiras. Mulheres levam as crianças e vira e mexe você ouve um: "T-i-r-a-a-m-ã-o-d-a-i-i-i-i". É um lugar onde o que conta é o exercício da cordialidade e da sociabilidade. Dá um sorriso de canto e pergunta: "Esse carrinho é seu?" quando você quer dizer "Esta porra no meio do caminho é sua, minha senhora?". Ainda tem aqueles momentos em que você encosta o carrinho no canto e ele some. De repente você esquece que o que tem dentro ainda não é seu, você ainda não pagou, mas se desespera mesmo assim com o sumiço. Eu acho essa parte a mais engraçada!
Isso por que você já esta no meio das compras e aquele oráculo que a acompanha, o seu marido, esta perguntando a cada coisa colocada no carrinho "A gente precisa disso?" ou "Você vai usar isso em que?".
O mais legal de tudo é que ele adora um filé ao molho madeira, mas faz bico quando você pede filé mignon no balcão do açougue. Ama torta, mas questiona a quantidade de leite condensado que você está levando. E produtos de limpeza??? Te olha como quem quer perguntar se você vai faxinar o prédio todo. E você lá, seguindo seu dever de boa dona de casa. Como se aquele fosse o arauto dos seus deveres domésticos. Quando eu era criança adorava mercados. Ia sentada dentro do carrinho. Minha mãozinha ágil, ia jogando o que alcançasse dentro carrinho, e a mão ainda mais ágil do meu avó, ia tirando. No caixa eu ficava surpresa em ver como as coisas que eu tinha posto no carrinho tinham saído de lá. Só que o que eu mais me lembro é a cara da minha avó. Sempre de cara amarrada, querendo ir embora o mais rápido possível e fazendo cara de satisfação quando saía a nota do caixa. Era a vingança dela por tudo que ela tinha passado ali dentro, mas eu não entendia. Hoje eu entendo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Aceite os fatos: Você nunca vai entender as mulheres

A dura realidade de passar a vida ao lado do desconhecido

Cresci numa família grande, cercado por mulheres. Sou o irmão do meio entre duas meninas; aquele que não tem os privilégios do mais velho, nem a complacência do caçula. Aprendi desde cedo que mijar na tábua é crime sexual comparável ao estupro. Como sempre gostei de levar literatura ao banheiro, aos 10 anos já me divertia desvendando as bulas de O.B, muitas vezes a única leitura presente nas gavetas próximas ao trono.
Mesmo com ambiente adverso me tornei macho. Orgulho do Papai. Com o tempo notei que esse contato tão próximo com o estranho mundo das mulheres, ao fim de tudo, poderia se tornar um aliado. Eu, diferente de outros adolescentes amiguinhos da época, tinha acesso a uma célula organizacional feminina nata. Três mulheres, de idades, tribos e comportamentos diferentes. Ok! Faziam parte desse núcleo, minha Mãe, e minhas duas irmãs, mas fato é que ou se enxergava algo de positivo no contato, ou se cometia um harakiri a cada banho de hora e meia que minha irmã mais velha tomava. Ou eu me irritava com os conflitos dessa guerra fria, ou agia como observador. Optei pela segunda.

Imerso em território inimigo, pude aprender, além de aplicar um O.B. (me pergunto qual a vantagem dessa habilidade, já que dispenso coloca-la em prática) que mulheres-fêmeas-do-sexo-feminino , são na verdade criaturas de complexidade indecifrável. Vamos aqui desprezar os fatos biológicos, o sangramento mensal, que por si só já é assustador e vamos nos concentrar na psique. Mais grave que a variação de humor, mulheres funcionam com lógicas diferentes das do homem. Nem sempre a amiga é tão amiga assim, nem sempre a roupa mais bonita é a mais apropriada, nem sempre a roupa mais apropriada é a melhor escolha. Dar no primeiro encontro não é bom, embora dar no primeiro encontro possa ser ótimo. Ligar no dia seguinte pode significar que o cara é carente, maníaco, ou… cavalheiro. Desisti de entender.
Nosso humilde cérebro masculino funciona quase que de forma binária. Rústica. Sim ou Não. Opção 1 ou 2. Dificilmente existe o 3, dificilmente existe o talvez. Homem quer SIM comer todas as mulheres do mundo que não sejam as sagradas Mães, irmãs e avós. Prima não é irmã, se for gostosa vai rodar. Amigo é amigo e ponto. Se não for amigo, não ligo, não falo, não me misturo. Mulheres inteligentes nos atraem, mas boas bundas nos distraem. Não há como negar, somos primatas.
Aceitando o fato que, assim como paulistas não sabem andar em São Paulo, as mulheres não conseguem se entender. Fica mais fácil explicar a fascinação que esse ET nos causa. Cabral só descobriu o Brasil pela fascinação da busca pelo desconhecido, e a relação homem-mulher vai por ai. Navegar em mar bravio, rumo ao inexplorado, ao sabor dos ventos da TPM de cada mês. Não adianta conjecturar, ninguém jamais conseguirá explicar como funciona a cabeça de uma mulher. Se você homem, está casado, namorando, enrolado, ou até mesmo apenas convive com as mulheres de seu trabalho, colégio ou família, relaxe e aproveite a viagem. Como diria o mestre “Não sou eu que me navega, quem me navega é o mar”. Não tente lutar, não há outro jeito. Navegar é preciso.

Por: Gabriel Araújo - antes postado em TPM

Roupa Nova!

Estamos vestindo uma roupa nova, para receber Gabriel Araújo. Ele nos proporcionará uma viagem louca e reveladora, sobre o que sempre quisemos saber: "O que pensa um homem?". Quando não se pode com o "inimigo", nos unimos a ele! Rs

Série: As mentiras que as mulheres contam

"Eu desejo que ele seja feliz"

Essa é quase a piada do século. Ex é um bicho que podia ser pulverizado do planeta. E isso não é um pensamento meu, é o pensamento de toda e qualquer mulher que tenha sangue nas veias. Ninguém quer que o ex seja feliz. A gente quer mais que ele caia na mão de uma prostituta cretina, que só queira o dinheiro dele - se ele o tiver- e que de alguma maneira acabe com a vida dele.
Eu sinto raiva quando escuto uma mulher dizer "A gente não deu certo, mas eu quero que ele seja feliz!". Isso só pode ser verdade quando a mulher nunca gostou do cara. Por que mulher quando não gosta, quer mais é que o cara seja feliz. E de preferência na Austrália, que é pra ela não cruzar com ele em lugar algum. Agora, mulher que toma pé na bunda não quer que o ser humano seja feliz. Mulher que toma pé na bunda, que que ele se olhe todos os dias no espelho, pense o quanto está arrependido e lembre que ela é muito melhor que ele.
Ninguém dá saltos de felicidade quando ouve "Fulano tá bem, casou, tem três filhos, um carro do ano, um labrador, e uma casa com cerca branca". Quando a gente ouve isso, a gente arde por dentro. O que a gente quer ouvir é "Fulano, se acabou depois que vocês terminaram, se entregou ao vício, está em uma clínica de reabilitação". Aí, sim! Aí a Cuca que vive dentro de nós fica feliz.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Coração Carioca

Muito ouvi e li nessas suas semanas, pós-caos do Rio. Nada escrevi. Acho que estava esperando a emoção e tristeza passar. Tenho ouvido muitas críticas sobre o Rio. Essas, vindas de todos os estados e regiões do país.
Apenas calei. Outro dia, conversando com meu caro amigo Gabriel Araújo, com quem eu costumo dividir meus pensamentos sobre a vida, ouvi do mesmo "Carioca tem orgulho de ser carioca, pelo simples fato de ser carioca" disse ele, cheio de orgulho por preencher nas fichas de cadastramento: Natural do Rio de Janeiro.
Assim desenvolvo aqui o que penso sobre nós, simples cariocas. Não, não somos simples. Somos completamente apaixonados por nossa cidade. Temos orgulho de termos nascido na mesma cidade de Cartola e Tom Jobim. Temos o Maraca, o Corcovado e o samba no pé.
Temos orgulho de andar de havaianas e sim, temos orgulho de nossos morros e favelas. Não é vergonha nenhuma te-las entranhadas no meio da cidade. Afinal, é de lá que sai a força bruta de trabalho que faz a cidade pulsar. É de lá que sai o samba e o funk, que levam o Rio para o mundo. E nos doemos quando ouvimos brasileiros, de outros estados, falarem delas de maneira que se entenda que lá só se fabrica bandidos. Temos muito orgulho de andar misturados pela cidade, o rico e o pobre. E não estamos preocuados com a Copa e nem com as Olimpíadas. Já que como bons cariocas pensamos: quando chegar a gente vê no que vai dar. Carioca não trabalha, não morre e não sofre por antecipação.
Somos uma deliciosa mistura de um país que é sim a cara da alegria. Somos o retrato de um país lindo e somos sim o cartão postal do país para o mundo. Somos um coração cheio de esperança que, com toda tranquilidade, acredita que tudo vai melhorar.
Ser carioca é zoar o gringo e ir a praia todos os finais de semana. O coração do carioca bate no segundo tempo, da última rodada do Campeonato Brasileiro. O coração do carioca bate no ritimo dos surdos de suas escolas de samba. O coração do carioca bate sorrindo. O coração do carioca bate no céu da boca.
Carioca simplismente sorri. Sorri quando vê um moleque magrinho soltando pipa, na laje do morro. Quando vê o sol cair atrás da comunidade Vidigal. Sorri pra vida.
Por isso, o mundo sorri pro carioca. Por tudo isso, que para o resto do país pode parecer pouco, temos orgulho de sermos cariocas e não nos abatemos com o caos que assola a cidade. Afinal, nosso pôr do sol vai estar lá, para nos lembrar onde nascemos e onde vivemos.




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Foliã de sofá

Opa! Opa! Tô de volta.

Não propositalmente (Gol do Flamengo) na quarta-feira de cinzas. Até por que, passei o carnaval na rede, como uma boa foliã globeleza. (Da-lhe, da-lhe, da-lhe oooooohhh!). Assisti a todos as escolas e ainda dei um pulo em Salvador, este com Band Folia. Também dei uma rápida olhada nos bastidores da folia com a erREiDE-TV. Fora isso dormi e comi bastante. Tomei bastante sorvete e incontáveis banhos. Como foliã que se cuida, tenho que me alimentar e me hidratar. Afinal, o calor estava de matar e no meu endereço estava fazendo apena dois graus a menos que na Presidente Vargas. Aliás, corajosos aqueles que enfrentaram o tradicional e infernal cordão do Bola Preta. Para estes deixo minhas congralações (Love estava impedido). Heróis, não só eles, mas também os que encararam a corda do abadá de Salvador - fiquei sabendo que não se pode sair da corda para necessidades fisiológicas, prefiro nem pensar como o processo se dá - e o Galo da Madrugada, manifestação cultural que provoca arrepios de pânico. Ao meu ver, televisivo, ficam mais ou menos 100 pessoas em cada metro quadrado dessas manifestações carnavalescas. (Gol do Botafogo!!) Medo. Muito medo. Fora isso, agradeço aos queridos cariocas que deixaram a cidade para pular a folia na Região dos Lagos. A praia estava vazia e o transito uma delícia. Mesmo assim, só fui a praia um dia. Minha pele de alemã não aguenta sol, mas não deixei de bater o cartão embaixo da minha já conhecida barraquinha da Embratel. Também não esqueci do meu protetor fator 50. Bem, no mais eu desejo a todos um Feliz Ano Novo. Sim, por que no Rio de Janeiro o ano só começa depois do carnaval.

PS.: As intervenções futebolísticas são devido a semi-final da Taça Guanarabara, que apesar de não estar assistindo, estou obrigatoriamente ouvindo a narração do Rafael.

Beijonãomeligaquetoocupada
(OPA! Loco Abreu botou a mão na bola)